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Whatever I want

Whatever I want

Início de uma grande aventura (I)

12.10.17 | nayta

Tinham estado juntos talvez uma meia dúzia de vezes e nem um, nem outro, se lembram da existência de qualquer tipo de conversa nessas vezes que estiveram juntos. Ele tinha namorada, ela era uma cabeça no ar que não estava virada para observar alguem comprometido. 

Tempos passaram, até ao dia de um jantar de amigos em casa do irmão dela, em que ele já estava solteiro e ela, na mesma, sem um pingo de intenção de observar cada pormenor dele. O jantar desenrolou-se e, no fim de jantar, houve uma partida de fifa em que tanto ele, como ela não estavam para aí virados e como tal, ela começou a juntar a loiça e a arrumar as coisas do jantar. Inesperadamente, ele juntou-se simpaticamente a ela e ambos fizeram um trabalho de equipa. Foi um momento agradavel e que mudou a vida dela para sempre. 

Terá sido aí que, pela primeira vez, ela olhara com olhos de ver para ele. Ele tinha pouco mais que 1 metro e 64 centímetros, olhos castanhos e meios que à chinês, um cabelo não muito forte, castanho e espetado, um sorriso lindo que a encantou a léguas e tinha um vestimento que ela simplesmente adorava. Uma camisa azul discreto e umas calças beje que lhe faziam uma parte de trás ajustada e muito vistosa. À primeira vista era, sem margem de duvidas, o rapaz ideal para ela! Meio betinho, bonito, simpático e muito prestável.

Não foram precisos muitos dias até ele, indiscretamente, se pôr com ela através das redes sociais. Ela sem medos correspondeu-lhe ao "ataque" indiscreto dele e aí se iniciou uma grande troca de palavras... tão grande que dura até aos dias de hoje. 

Não foram precisos muitos meses até ganharem uma química grande e forte entre eles. Falavam como já se conhecessem à anos e quando estavam juntos era impossível não trocarem olhares agressivos e cheios de desejo. Era incontrolável aquela atração mutua e ambos queriam-se do jeito mais carnal que existe e a verdade é que eles se provocaram  tanto um ao outro que acabram por se ter desse jeito, num motel.

O quarto do motel começava pela garagem. Era por aí que se tinha acesso ao espaço mais romântico, acolhedor e limpo que eles escolheram para a sua primeira vez. Da garagem para o quarto, havia umas escadas que dividiam o início do fim da aventura. 

Ela foi a primeira a entrar no quarto e a deparar-se com aquele mini paraíso e refugío para duas pessoas com vontade de partilharem momentos maravilhosos, longe de olhares e de tudo mais. Logo à entrada, do seu lado esquerdo, tinha uma casa de banho com um chuveiro tentador, com direito a hidromassagem e tudo. Seguindo para o lado direito existiam três degraus que levavam direitinhos a um jacuzzi mega chamativo (que mais tarde fora usado para uma sessão de relaxamento que terminou ela em cima dele e a darem bom uso às suas vontades), com acesso a uma janela enorme que mostrava a cidade linda onde ele morava.Havia também uma televisão enorme que estava bem por cima dessa janela. Ao atravessar a sala do jacuzzi até á janela e olhando para trás, eles viram um andar de cima com uma cama enorme, com 4 almofadas gigantes, duas pretas e duas brancas. À frente da cama um sofá kamasutra e a iluminar o andar de cima, umas luzes que iam mudando de cor e deste modo proporcionar todo um ambiente agradável e erótico. 

Ao se instalarem na cama, ele decide levantar-lhe a camisola para cima e massajar-lhe as costas ( mal sabia ele que era um dos pontos fracos dela).

Delicadamente começa a passar as suas mãos das costas para a zona inferior e quando ela se apercebeu, já estavam os dois completamente nus e ele dentro dela. Naquele momento e durante 4 longas horas, ambos se esqueceram da vida que havia para lá daquele quarto... foram sem duvida 4 horas só e apenas deles os dois.

No fim da noite, depois de cada um ter ido para seu lado, ela tinha uma certeza! Ou melhor... duas grandes certezas! A primeira era de que aquela noite tinha sido a melhor da sua vida e consequentemente a melhor e maior aventura. E a segunda... a segunda era a de que tinha acabado de assinar a sua senteça, pois ele teve o que quis e daquele momento em diante ia deixar de a procurar como até àquele dia.

Teria ela razão em ter tanta certeza??

Pois bem que teve razão, porque dessa noite em diante, ele nunca mais lhe mandou uma única mensagem. Nem uma simples mensagem como: "Chegaste bem?" ou " Adorei a noite". (...)